sexta-feira, 29 de maio de 2009

Nossa Biblioteca - Monteiro Lobato

"Além do prazer de entrar num mundo imaginário, a leitura iniciada na infância pode ser a chave para um bom aprendizado escolar."

Nossa biblioteca é composta por um acervo de 8000 livros que estão organizados por assuntos de diferentes áreas do conhecimento, tem hoje 280 sócios. É utilizada pela comunidade e alunos da Educação infantil à 8ª série. Anualmente são realizadas campanhas para aquisição de novos livros, revistas e gibis, onde alunos e pais participam fazendo doações. Também acontece a Feira do Troca troca onde um aluno traz um livro e pode escolher um de seu interesse. A responsável pelo ótimo trabalho realizado na nossa biblioteca e também responsável pelo Projeto Hora do Conto é a professora Carildes. Mensalmente a biblioteca promove o "Leitor do Mês", sendo escolhido o aluno que mais retira livros. É uma maneira de incentivar a leitura na escola.


Alunos pesquisando


Aluna Ana Paula Gomes Teixiera - Turma 41
Professora Celanira - Leitora do mês de junho

quinta-feira, 28 de maio de 2009

"Fotos do Dia do Desafio"

No dia 27 de maio, nossa escola cumpriu as tarefas para disputar contra a cidade de Ilopango - El Salvador, o "Dia do Desafio"..
No dia foram realizadas atividades como, alongamento dirigido pela prof. Marilin onde todos os alunos, funcionários e comunidade participaram. Também teve a passeata, onde o tema principal era "Sustentabilidade ambiental e preservação da vida".
Cartazes, balões e muita diposição, fizeram com que o evento fosse um sucesso.
Obrigada a todos que participaram e fizeram sua parte diante de um assunto importante e que depende de cada um de nós para ter sucesso.














quinta-feira, 21 de maio de 2009

História de José Plácido de Castro


Biografia

Era filho do capitão Prudente da Fonseca Castro, veterano das campanhas do Uruguai e Paraguai, e de Dona Zeferina de Oliveira Castro.

Descendente de família cristã recebeu no seu batismo o nome do avô José Plácido de Castro, o major paulista que, após combater na Campanha Cisplatina, trocou o chão paulista pelo do Rio Grande do Sul.

Um de seus bisavós, Joaquim José Domingues,foi companheiro de Borges do Canto, na conquista das Missões em 1801, quando este território foi incorporado ao território brasileiro.

Carreira militar

Ingressou na Escola Militar da então província do Rio Grande do Sul, para dedicar-se à carreira militar. Era um dos melhores alunos da turma, quando um grupo de cadetes e oficiais pediu o fechamento da escola ao presidente Floriano Peixoto para que pudessem participar com as forças legais no combate à Revolução Federalista. Plácido de Castro discordava da maioria: acreditava que Deodoro da Fonseca, o presidente anterior, não deveria ter sido substituído por Floriano Peixoto; deveria ter havido eleições diretas e não a posse - como ocorreu - do então vice-presidente.

Acre

Em 1899 abandonou o cargo nas docas para tentar futuro melhor no norte do país. Existia no Acre, desde os tratados de 1750 e 1777 uma questão territorial de limites com a Bolívia. Plácido de Castro estava demarcando o seringal Victoria', quando ficou sabendo pelos jornais, em 1901, que a Bolívia havia arrendadi o Acre a uma companhia norte-americana, notícia que acirrou os ânimos entre bolivianos e brasileiros. Plácido nisto uma ameaça à integridade do Brasil. Enquanto arregimentava combatentes, o governo do Brasil reconheceu os direitos bolivianos sobre o Acre. Iniciou então um movimento armado contra a Bolívia, pela posse da região.

O governo boliviano enviou um contigente de 400 homens, comandados por Rosendo Rojas. Plácido, com 60 seringueiros, enfrentou a tropa, mas foi, fortificado em Empreza, novamente, desta vez saindo vencedor.

Depois venceu guarnições bolivianas em Empreza e Porto Alonso, onde se renderam o general Ibañes e seus soldados. O presidente da Bolívia, general José Manuel Pando, decide então acabar com a revolta e, no comando das tropas, vai ao ataque de Plácido, sem sucesso.

Plácido, tinha 27 anos de idade, liderou uma forte revolução com mais de 30 mil homens. Ele definiu a fronteira oeste do Brasil como uma decisão na sociedade da época a favor de seu país.

Em 1903, pelo Tratado de Petrópolis, a luta foi encerrada.

Em 1906, Plácido foi nomeado governador do Acre. Viajou para o Rio de Janeiro, onde lhe ofereceram os galões de coronel da Guarda Nacional, que rejeitou. Quando de seu retorno ao Acre, foi nomeado prefeito.

Morte

Em 9 de agosto de 1908, Plácido de Castro caiu ferido numa emboscada que lhe prepararam mais de uma dezena de jagunços, próximo à propriedade e sob a liderança de Alexandrino José da Silva, o subdelegado. No dia 11, ardendo em febre, implorou ao irmão, Genesco, de olhos fechados, na presença de vários companheiros: "Logo que puderes, retira daqui os meus ossos. Direi como aquele general africano: 'Esta terra que tão mal pagou a liberdade que lhe dei, é indigna de possuí-los.' Ah, meus amigos, estão manchadas de lodo e de sangue as páginas da história do Acre.. .tanta ocasião gloriosa para eu morrer...".

Enfim, o herói rio-grandense foi covardemente trucidado, aos 35 anos de idade, ficando esse crime para sempre impune. Próximo à propriedade do seu assassino, erguido pelos fiéis amigos de Plácido de Castro, há um pedaço de mármore assinalando o local da emboscada. Seus ossos, porém, foram sepultados logo à entrada de um cemitério em Porto Alegre (Cemitério da Santa Casa de Misericórdia). Na fronte do pedestal, a família fez questão de deixar gravados, um a um, nome e sobrenome dos seus catorze carrascos.

Homenagens

Por ter sido um dos grandes responsáveis pela anexação do hoje estado do Acre ao Brasil, após a ação diplomática do Barão do Rio Branco no Tratado de Petrópolis, assinado em 17 de novembro de 1903, o intrépido gaúcho, reverenciado como um de seus maiores heróis, é o patrono do 4º Batalhão de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro - "Batalhão Plácido de Castro", sediado na capital do estado e integrante do Comando de Fronteira do Acre — e também, da Polícia Militar do Acre.

Em 1976, foi criado um novo município a cem quilômetros Rio Branco que recebeu o nome de Plácido de Castro, em sua homenagem. Este município, por Lei, foi considerado "cidade-irmã" de São Gabriel, cidade natal do heróico revolucionário.

Em 17 de novembro de 2004 seu nome foi incluído no Livro de Aço dos Heróis Nacionais localizado no Panteão da Pátria, em Brasília.

A minissérie Amazônia, de Gálvez a Chico Mendes aborda a vida de Plácido de Castro, interpretado pelo ator Alexandre Borges.